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sábado, novembro 07, 2009

Nós, os Outros e a Nossa Saúde!


Será possível? Mas é claro que sim, porque razão não haveria de ser? É gordo, gordo não, balofo, olha bem para aquilo...já não adianta!
Com certeza deve de ser esta a reação de muitas pessoas ao verem passar pela rua uma pessoa obesa a fazer exercício. Sim, depois de passarmos pela fase principal de todo um processo de emagrecimento, que para mim é a consciencialização e aceitação de que se está com um problema de peso, eis que chega uma outra etapa igualmente difícil, o exercício físico.
Com o verão à porta, sabem e fazem bem as longas caminhas pela beira mar, pelos estrados de madeira ou pelos passeios, o que nós vimos mais são pessoas na rua a andar...mas calma, pessoas normais, ou seja, magros!
Até agora nunca me tinha ocorrido tal pensamento, a verdade é que nunca reparei em ninguém mais gordinho (largos quilos a mais) a praticar corrida ou caminhada, mas lembrei-me do assunto ao ver a imagem do post. A verdade, infelizmente, é que com estes comentários infelizes nós vamos fácilmente abaixo da nossa auto-estima que, muitas das vezes, já não é das melhores.
Temos que compreender e aceitar que cada um é como é e, antes de falarmos, pensarmos duas vezes ou mais antes de abrirmos a boca. Eu admiro bastante as pessoas obesas, gordinhas, gordas ou balofas, como lhes queiram chamar, que encaram de frente a situação, que não ligam para os comentários infelizes e que seguem em frente as suas vidinhas. Para muitos era mais fácil recolherem-se no seu canto a pensar nos comentários dos outros (já fui desses!) e dar mil e um passos para trás no processo de emagrecimento, voltando, tempos depois a fazer uma nova tentativa.
Há que encarar as coisas de frente, afinal, a vida é nossa, ninguém tem de se meter, se for para criticar que o façam, mas construtivamente, de maneira a que possamos aprender algo com as críticas, comentários infelizes e infundados não, obrigado!
Para aqueles que dizem que não adianta, muito obrigado, só nos dão força para vos provarmos que é precisamente o contrário. Nunca é impossível e adianta sempre! Pela nossa saúde corremos até onde nos for possível, afinal, se não formos nós a cuidar de nós próprios, quem é que vai cuidar? Os outros que nada mais têm a fazer do que não ser mandar boquinhas foleiras e prejurativas? Não me parece...

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