Até para perder peso, homens e mulheres são muito diferentes. Uma pesquisa encomendada pelo Instituto Slimming World revelou que eliminar o excesso de gordura é menos doloroso para eles. Como o organismo masculino produz o hormônio testosterona, responsável pelo ganho de massa muscular, os homens gastam energia com mais facilidade.
"Tanto o metabolismo basal quanto o induzido pelos exercícios são determinados pela massa muscular", explica a nutricionista Juliana Chaves, do Instituto Mineiro de Endocrinologia. "Para se ter uma idéia, enquanto a taxa média de massa magra em uma mulher de 25 anos é de 79%, em um homem da mesma idade esse percentual é de 84%".
Os pesquisadores levaram 12 semanas para concluir o estudo. Neste período, a perda média de peso entre as voluntárias foi de 6,8kg. Os voluntários, por sua vez, perderam, em média, 10,6kg.
"A testosterona parece ter papel importante no gasto calórico. Já o estrogênio é responsável pela retenção de líquidos, distribuição de gordura na região dos quadris e não parece ter efeito positivo na queima de calorias", esclarece a endocrinologista Mônica Cabral. "Além disso, com a TPM, algumas mulheres ficam mais ansiosas, com maior desejo por doces e carboidratos".
Diferença Cultural
A pesquisa mostrou também que os homens são mais otimistas quando decidem encarar um programa de emagrecimento, já que, historicamente, não se preocupam tanto com dietas e não precisam lidar com a eventual frustração de não terem atingido o objetivo.
"Devido ao apelo estético, as mulheres começam a se preocupar ainda na adolescência. Entre os homens, geralmente esta preocupação ocorre mais tarde, pois o ganho de peso masculino é mais tolerado socialmente", observa a nutricionista Juliana.
Essa diferença de comportamento faz ainda com que as mulheres sejam mais expostas ao efeito sanfona. "Ciclos de engorda-emagrece contribuem para a diminuição progressiva do metabolismo e, conseqüentemente, reduzem a capacidade de queimar calorias", alerta a especialista.
Em compensação, o organismo masculino tende a acumular mais tecido adiposo na região da cintura, o que pode representar um risco para a saúde. "A gordura abdominal é mais prejudicial. Quanto maior a cintura, maior o risco cardiovascular", explica a endocrinologista Mônica Cabral.
in Roche
"Tanto o metabolismo basal quanto o induzido pelos exercícios são determinados pela massa muscular", explica a nutricionista Juliana Chaves, do Instituto Mineiro de Endocrinologia. "Para se ter uma idéia, enquanto a taxa média de massa magra em uma mulher de 25 anos é de 79%, em um homem da mesma idade esse percentual é de 84%".
Os pesquisadores levaram 12 semanas para concluir o estudo. Neste período, a perda média de peso entre as voluntárias foi de 6,8kg. Os voluntários, por sua vez, perderam, em média, 10,6kg.
"A testosterona parece ter papel importante no gasto calórico. Já o estrogênio é responsável pela retenção de líquidos, distribuição de gordura na região dos quadris e não parece ter efeito positivo na queima de calorias", esclarece a endocrinologista Mônica Cabral. "Além disso, com a TPM, algumas mulheres ficam mais ansiosas, com maior desejo por doces e carboidratos".
Diferença Cultural
A pesquisa mostrou também que os homens são mais otimistas quando decidem encarar um programa de emagrecimento, já que, historicamente, não se preocupam tanto com dietas e não precisam lidar com a eventual frustração de não terem atingido o objetivo.
"Devido ao apelo estético, as mulheres começam a se preocupar ainda na adolescência. Entre os homens, geralmente esta preocupação ocorre mais tarde, pois o ganho de peso masculino é mais tolerado socialmente", observa a nutricionista Juliana.
Essa diferença de comportamento faz ainda com que as mulheres sejam mais expostas ao efeito sanfona. "Ciclos de engorda-emagrece contribuem para a diminuição progressiva do metabolismo e, conseqüentemente, reduzem a capacidade de queimar calorias", alerta a especialista.
Em compensação, o organismo masculino tende a acumular mais tecido adiposo na região da cintura, o que pode representar um risco para a saúde. "A gordura abdominal é mais prejudicial. Quanto maior a cintura, maior o risco cardiovascular", explica a endocrinologista Mônica Cabral.
in Roche
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